No ritual do pão sem recheio e borrachudo
o café de ontem
e o leite derramado pela desatenção
ele só pensava em ser feliz
mesmo que precisasse acordar todo dia
às quatro e meia da manhã
enfrentar duas horas e meia de trânsito
um trem e dois ônibus depois
só pra se dar conta que
felicidade é apenas licença poética
e as manhãs são mágicas apenas nos comerciais da TV.
wallace p./ set '10
.
O pão nosso cotidiano...
ResponderExcluirabraços!
Nossa Wallace..
ResponderExcluirForte isso... apesar das palavras sutis e de sua levesa natural....!!
Adorei..
bjs