26 abril, 2011
o país da delicadeza perdida
Hoje assisti ao documentário "Vinicius", do Miguel Faria Jr. no Cineclube Magneto.
Eu, poeta de versos feitos de saudade, também as senti enquanto desvelava-se à minha frente os poemas do Vinicius, os depoimentos do Chico Buarque, Ferreira Gullar, Caetano e Maria Bethânia, a música de Tom Jobim, Baden Powell e Carlos Lyra e naqueles instantes quis ter os amigos por perto, casa aberta, celebrando cada momento.
A vida anda acelerada por demais.
Compromisso, meta, prazo, pragmatismo...
Os amigos, com a agenda (cada vez mais) cheia.
E os momentos de pausa, raros. Cada vez mais... raros.
Então, assistindo "Vinicius", tive meu momento parênteses, a pausa entre as canções (quando ainda havia o vinil), o mar calmo que precede o temporal.
Senti saudades daqueles a quem amo (de forma incondicional), saudades de um país que não existe mais: o país da delicadeza perdida, do afeto adormecido.
Senti vontade de ter uma casa (um lugar pra chamar de meu) pra receber todos os que me são caros, para juntos, estendermos ad infinitum esses momentos de encantamento.
Porque ternura, afeto e amizade são coisas que jamais deveriam sair de moda.
Wallace Puosso
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Concordo!!!
ResponderExcluirAbraços.
Chega de saudade...
ResponderExcluir:)
Adorei.
Abç
Rossana
Concordo q ternura e afeto nunca deveriam sair de moda! É uma pena o mundo estar esfriando, como era previsto!
ResponderExcluirTem post novo na área!
Bjs e fik c Deus.