sem escala
voando
sobre a Cordilheira dos Andes
ela finalmente entendeu
a finitude da vida
amores que ficam
saudades
o vazio do que não existe mais
lembranças
em silêncio fechou os olhos
e desejou ter asas
e liberdade
e nenhuma pressa em voltar.
wallace puosso, abril de 2009
Sem escala....
ResponderExcluirpara que parar?
se podemos continuar....
lendo, penso, onde está o fim que não vejo.
lindas palavras...
bjs
A vida é curta para ser vivida, e infelismente acabamos deixando as escalas da sociedade nos privando de vive-la...
ResponderExcluirEu tb queria ter essas asas bem longas para poder voar bem alto...pena que quando começamos logo chega alguem para corta-las...beijos....ótimo texto.
Adorei "colecionando intimidades", obra-prima absoluta para "tabuleiro" (especialmente pelo clima 'pop', 'pulp' e de lembrança visual e táctil de War!); porém "sem escala" e "neverland" talvez rendessem mais se crônicas poéticas do que em versos, como poemas... Abraço por este 'blog' sempre tão talentoso!
ResponderExcluirAh obrigada, fique sabendo que as coisas por aqui são bem alto nível. Gostei dos teus textos! Abçs, bjs:*
ResponderExcluirOi tudo bom???
ResponderExcluirDe uma passadinha no Simplismente Eu, tem um presentinho te esperando, espero que goste, beijos.
Certa vez ouvi um paciente me dizer "pq devo temer a morte se a vida é tão vazia?", fique sem palavras..
ResponderExcluirAbraço