20 agosto, 2010
O Labirinto de Tati
Hoje assisti com Rodrigo Roman "Play Time", de Jacques Tatit.
Um filme complexo (pelo enredo fragmentado e com poucos diálogos e pela produção caprichadíssima) mas ao mesmo tempo delicioso, instigante, provocador. Um cinema ousado como há tempos já não vemos. Um cinema com formas sutis e bem-humoradas, que já era pensado por Tati em meados da década de 60. Nas suas quase duas horas de duração (confesso que nem vi o tempo passar) vi farto material de trabalho para compor com este projeto. E não é que acabei fazendo conexão com Becket (o mestre dos vazios, segundo Leminski) e Antonioni? A palavra, na obra de Tati é o que menos importa. O corpo fala. As imagens estão todas lá.
Olha só as imagens do filme:
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wallace p./ago'10
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