20 setembro, 2011

certas canções


Tenho uma canção dos Beatles que não me sai da cabeça. Ainda tamborilo os dedos numa superfície qualquer com meu pensamento distante. Às vezes penso em Mahabarata. E admiro a cada dia mais o Dalai Lama. Sinto falta dos amigos, porque resolvi pôr a arte acima de tudo. Até quando conseguirei ir à padaria sem ser reconhecido publicamente? A noção hiper-moderna de sucesso está relacionada ao número de citações na internet ou quando se vira verbete da Wikipédia? Besteiras. Tenho compulsão por comprar CD’s e DVd’s. E filmes em VHS. Principalmente os clássicos. Sinto saudades com muita freqüência. Mas olho pra frente com certo otimismo. Amo os detalhes. E os amores feitos de olhares e silêncio. Tenho uma noção simples da vida. Os outros é que complicam. Eu nunca fui bom em matemática. Como bom curioso, sou entusiasta da Grécia Antiga. E dos mitos. Ainda troco a TV e o vídeo por um bom livro. As coisas boas da vida duram pouco. Porque a maior parte das canções dos Beatles têm pouco mais de dois minutos? Deveriam durar pra sempre.



Wallace Puosso, reeditando
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Um comentário:

  1. Tantas verdades e questões vitais num texto miúdo.

    "o pra sempre sempre acaba"...

    Contra-ataquei com Cássia Eller.
    :D
    bjs
    Rossana

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